domingo, 5 de julho de 2009

Olá alunos.Mais uma vez utilizo esse Blog pra abrir discussões sobre temas do nosso cotidiano e que sirvam pra aumentar o conhecimento,o que vai ser exigido a voces no caminho em que trilharem.Assista..
O Filme A História das Coisas aborda e questiona o intenso consumo de produtos industrializados, o papel dos meios de comunicação e da publicidade no estímulo ao consumo, a geração de imensas quantidades de lixo, a formação de grandes corporações capitalistas, a submissão dos governos a estas corporações, a exploração dos trabalhadores e dos bens naturais dos países pobres e a divisão internacional do trabalho.A contaminação dos produtos industriais que usamos e a poluição do meio ambiente por substâncias tóxicas,como a perigosa dioxina, são explicadas e criticadas no filme. Embora os seus criadores discutam a sociedade norteamericana e seu consumo, algumas situações e exemplos apresentados se aplicam a muitos outros lugares,inclusive o Brasil.
O filme apresenta os conceitos de obsolescência planejada, ou seja,produtos feitos para durar pouco e aumentar o consumo, e de obsolescência perceptiva que é construção da idéia de que as pessoas devem acompanhar as novidades do mercado, omprar e usar os novos produtos para serem valorizadas na sociedade. Apesar da bordagem catastrofista – de denúncia e alerta - o filme é criativo, muito didático e esclarecedor. Ajuda a compreender o mundo contemporâneo e os complexos problemas socioambientais atuais. Por fim, apresenta alternativas e soluções,sempre com um olhar de conjunto e uma abordagem socioambiental.Merece ser visto por todas as pessoas que têm uma postura de responsabilidade ambiental e querem aprofundar seu entendimento. Curtam e analisem a postura de voces q respeito do que é abordado.Mais adiante irei colocar um roteiro de avaliação.Grande beijo.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

China alimentou perigo norte-coreano em seu quintal


Por Philip Bowring
Em Hanói (Vietnã)
O mundo ecoou as condenações de costume aos testes nucleares e de mísseis da Coreia do Norte, mas as percepções em relação a eles são diferentes.
No Ocidente, os testes são vistos como uma grande ameaça à não-proliferação nuclear e a países como a Coreia do Sul, o Japão e até os Estados Unidos. Na maior parte do Oriente, eles são percebidos muito mais como um gesto rude em relação ao Ocidente e um movimento num jogo de poder do que como uma ameaça à paz.
Por outro lado, o mar do Sul da China, onde colidem os principais interesses de poder, é visto como um lugar bem mais perigoso.
Quanto à não-proliferação, a atitude asiática é: por que se preocupar com a Coreia do Norte uma vez que a bomba do Paquistão não recebeu tanta atenção quanto essa? Assim como a bomba de Israel, a da Coreia do Norte é vista como um meio de intimidação e um símbolo de isolamento. O regime pode ser temível, mas seu único objetivo é sobreviver.
Essas visões podem ser um tanto ingênuas, mas são compreensíveis, uma vez que os uivos do "lobo" [ou de alerta falso] em relação às armas da Coreia do Norte foram muitos, e a habilidade do Ocidente para detê-las foi insuficiente. Por que não ignorar a carência de atenção de Kim [Jong-il, presidente do país]? Este é o pensamento asiático. Deixem que os chineses lidem com isso.
A China é o vizinho mais próximo e o único país que, por negligência e por fornecer alimentos e petróleo como ajuda, permitiu que a Coreia do Norte desenvolvesse suas armas nucleares. E quem é que tem mais medo de uma Coreia com armas nucleares e potencialmente unificada, a China ou os EUA?
A China alimentou um perigoso problema no quintal de sua casa e deu ao Japão a justificativa que precisava para aumentar suas defesas. Hoje, Pyongyang é, principalmente, problema da China.
Se os EUA deixassem de fazer ameaças vazias de que "não permitirão"
uma Pyongyang nuclear, o resto do mundo veria com mais clareza como a China foi míope em tentar usar a Coreia do Norte como uma ficha de barganha com os EUA, com o eventual objetivo de fazer com que as forças americanas saiam da Coreia.
Enquanto isso, o ressurgimento das disputas pelo Mar do Sul da China é muito mais significativo para a segurança a longo prazo do Leste Asiático. Notícias recentes informaram que o Vietnã deverá comprar seis submarinos e 12 caças SU-30 da Rússia por US$ 2,3 bilhões. Isso indica que, apesar de sua necessidade de boas relações com a China, o Vietnã pretende desafiar a reivindicações da China sobre o mar.
A notícia da venda veio depois de a China ter perseguido uma embarcação da Marinha norte-americana no litoral chinês em março, o que teve origem num desacordo antigo quanto à "Zona Econômica Exclusiva" chinesa.
Também em março, a presidente Gloria Arroyo, das Filipinas, assinou uma lei delineando o território que o país reivindica como seu na porção leste do mar. Apesar de a lei ter apenas estabelecido diretrizes sobre uma área já reivindicada, provocou uma reação imediata por parte da China, que enviou navios para a área.
O primeiro-ministro da Malásia, Abdullah Badawi, também atraiu as críticas chinesas ao reafirmar os direitos de seu país sobre o Mar do Sul da China, visitando uma ilha disputada. Ele também visitou Brunei e estabeleceu as bases para acabar com a disputa pelo leito marinho, que permitiria a exploração em áreas reivindicadas pela China.
Entretanto, este foi o único sinal de cooperação entre os membros da Asean [Associação das Nações do Sudeste Asiático] em relação ao mar do Sul da China, apesar de eles precisarem agir juntos se quiserem se opor à reivindicação de Beijing sobre todo o mar, que se estende por 2 mil quilômetros desde a costa da China até a costa da Malásia e das Filipinas, próximo às reservas de gás da Indonésia.
Em 2002, os membros da Asean assinaram uma Declaração de Conduta com a China para evitar os conflitos sobre áreas reivindicadas por vários países, para promover a exploração conjunta. Apesar de a declaração ter inicialmente conseguido reduzir as tensões, nenhuma exploração conjunta aconteceu e a Asean continuou dividida.
Nenhum membro da Asean ofereceu apoio ao Vietnã frente às ameaças da China contra sua exploração litorânea, e nenhum se mostrou disposto a apresentar uma frente unida contra a China.
Para a China, o problema não são simplesmente os hidrocarbonetos - os depósitos são valorosos para países menores, mas irrisórios para as necessidades chinesas. A principal importância do mar é estratégica, então muitos o veem como um local de competição entre a China e os EUA e seus aliados asiáticos - incluindo o velho inimigo Vietnã.
A disputa para evitar que o mar se torne um lago chinês se intensificará se a China neutralizar Taiwan, que fica na entrada mais ao norte.
Então, enquanto as manchetes alertam sobre o poder nuclear da Coréia do Norte, a maior disputa se desenrola no sul.

Tradução: Eloise De Vylder

domingo, 31 de maio de 2009

Ta aí uma situação expressa nas Charges abaixo,pra refletir o rumo da educação no País.Comentem.





A idéia de colocar Charges no Blog é uma forma de trabalhar a disciplina de geografia de forma mais alegre, rompendo com a geografia tradicional, o ensino conteudístico que é baseado apenas na memorização de assuntos, e dando mais significado aos conteúdos. Quero que voces ,meus alunos, tenham consciência de que podem aprender a geografia nas experiências do dia-a-dia. Iniciamos agora esse trabalho com charges e já percebi que voçes tiveram uma certa facilidade na assimilação dos conteúdos. Avalio esse resultado como positivo,mais o meu objetivo é que estejam, mais motivados, interagindo e aprendendo de uma forma mais divertida.

Aqui vai algumas dicas pra estar afiados em geografia:

1. Anotem as dicas que são dadas na hora da aula
2. Em casa dar uma revisada no assunto dado ,lendo o livro,procurando compreender o que diz cada parágrafo destacando as idéias principais;
3. Se aparecer palavras desconhecidas para você, faça uso de um bom dicionário de de língua portuguesa;
4. Faça um esquema dos assuntos depois de ler o texto por algumas vezes;
5. tente explicar com as suas palavras o que leu e o que ouviu;
6. Preste muita atenção nos mapas durante seus estudos, pois eles contêm informações que tão importantes quanto o texto, afinal você está estudando Geografia, a ciência do espaço, o que faz da leitura cartográfica uma ferramenta indispensável;;
7. Use os testes de vestibular no final de cada conteúdo do livro, para verificar se aquilo que você estudou ficou bem compreendido por você, resolvendo-os sem precisar retornar ao texto. Após feito assim, retome o texto para averiguar se você estava certo ou errado, e anote as suas dúvidas para perguntar ao professor na próxima aula.;
8. Sempre procure fazer a correlação entre os conteúdos vistos durante o decorrer da unidade;
9. Se faz de suma importância estar “ligado” ao mundo que o cerca, para isso leia jornais, revistas, assista telejornais, leia notícias sobre o Brasil e o mundo quando estiver navegando pela internet, isso o ajudará a sempre estar atualizado, e quando achar interessante traga essas notícias para a sala de aula.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Educação; a falência de valores

(Texto e vídeo para ser comentado pelos alunos de Sociologia)

Quando falamos em violência, em cidadania, em democracia. Enfim, falamos em desenvolvimento social, cultural etc. estamos falando em Educação seja ela institucional ou familiar.A sociedade está em constante evolução. Esta evolução certamente desfaz como refaz novos conceitos. É por meio da evolução social, tecnológico, cientifica que passamos a entender melhor o mundo em que vivemos como aprendemos nos relacionar uns com os outros. É por meio da evolução que desfazemos mitos e tornamos mais sociáveis e tolerantes uns com os outros. Enfim, a evolução renova e inova as diversas vertentes da educação. É por meio da evolução da sociedade, e das experiências positivas e negativas que vamos revisando nossos conceitos de educação seja ela institucional ou familiar. Vejamos um exemplo; a educação familiar no passado era rígida, os filhos por medo de apanhar, de castigos severos respeitavam os pais. Era costume apenas um olhar do pai ou da mãe para que os filhos entendessem o significado. Da mesma maneira se dava numa educação escolar, os professores tinham toda autoridade de fazerem com que os alunos ficassem quietos em sala de aula. Eram comuns os castigos como o de ficar de rosto para parede, de castigo na secretaria ou levar para casa copia e mais copias, e ai do aluno que não fizesse. No passado também era comum os filhos desde cedo ao chegarem da escola trabalhar seja na lavoura, em oficinas mecânicas ou qualquer outra atividade. Outra situação comum também na educação dos pais eram ensinar os filhos uma espiritualidade. Todos os domingos era sagrado os pais e filhos irem as missas ou cultos. As crianças participarem da catequese e de várias outras celebrações que havia. Educação religiosa na escola, etc. Os pais não perguntavam aos filhos se queriam ou não, eles eram obrigados a participarem dos eventos religiosos. O mais interessante de tudo isto, é que embora houvesse uma educação rígida, as grandes maiorias dos filhos conviviam com a tal educação e colocavam em pratica no dia a dia. Os filhos respeitavam os mais velhos, não mexiam no que era dos outros. Quando estavam na idade adulta tinham uma profissão. Se olharmos os atos de violência do passado com o de hoje em dia, veremos que as barbarias de violência atualmente são extremamente superiores. A educação escolar também, embora com toda sua rigidez e severidade dos professores os alunos aprendiam. E grande parte do aprendizado se dava porque o professor conseguia durante o ano letivo passar a grade curricular. No entanto, com a evolução da sociedade os conceitos foi mudando e com eles a permissividade. Os filhos, não querendo repassar a mesma educação recebida, abriram a guarda para seus filhos. E assim, foi-se perdendo no que é correto na educação e o que é errado. Perdeu-se o senso do limite. A educação institucional acompanhou a mesma filosofia dos pais e perdeu-se também no limite. E assim, a qualidade do ensino piorou significativamente e continua em decadência. Hoje quem dá as regras numa sala de aula é o aluno. É o aluno que dita velocidade da grade curricular. Quando chega ao final do ano, o professor não consegue passar toda matéria do ano letivo, e então, passa o aluno, pois se não passar cai sobre ele a responsabilidade. O adolescente trabalhar nem pensar, e assim, as crianças ficam nas ruas brincando, usando drogas pela ausência dos pais e pela super proteção a eles. A pluralidade de religiões e falta de espiritualização dos pais o levaram a abdicarem da formação espiritual dos filhos. A grande questão que fica para que mudemos esta realidade da destruição da sociedade pela sua própria evolução é encontrar o meio termo. É encontrar o ponto de equilíbrio na educação dos pais como do ensino. É não retroceder, até porque a história não retrocede, mas também não deixar que se caminhe para o caos, para onde está se encaminhando. A destruição da família e do ensino é a sociedade. Finalizo com uma reflexão; os homens de hoje não são os de ontem, como o tempo também não é o mesmo. Porém os valores básicos de convivência, de respeito, de formação de caráter este são imutáveis, independente o tempo. E o que vemos hoje é a falência destes valores.

Texto do escritor mineiro Ataíde Lemos

Alunos de Sociologia.Relacione os fatos observados no vídeo e associe ao texto..Obrigada

"O Essencial é invisível para os olhos". ..